
Tento observar o que não consigo ouvir, tento escrever o que não consigo ler... Por mais que tente, deparo sempre com uma verdade na qual não acredito nem faço... Tento transmitir a sensação da razão que nem sempre cumpro ou planeio! Fustração de sentir uma lágrima escorrendo pelo rosto tão quente e frio, de ouvir o silêncio que incomoda a forma de estar do mais simples e insignificante objecto do qual nem reparo...
Tento entender o porquê da existência e da antitese... Recordo todos os pensamentos fustrantes que me toldam o raciocionio de forma a nem puder respirar...
Colocam a questão da escrita com reticências... Então respondo que nada na vida têm um fim ou uma certeza mas sim um ciclo... Um ciclo que se pode considerar uma vida sem meta... Talvez inconcluída, inacabada... Torna-se assim aquela lágrima que tanto escorrera e que nunca se perdera... O seu olhar transmitia a certeza da sua personalidade, do seu Ser... E embora se tenha deixado de vêr e sentir, ela continua na sua forma mais pura e natural... Ela
apenas procurou
o seu destino na qual voltará a aparecer sem que o mundo
a espere...
E vocês perguntam o quê...
E eu digo:
A Lágrima...