Recordo com saudade os momentos em que somente era importante respirar pelos meus próprios pulmões e nada mais importava... Inalava o suficiente para mais um dia só meu e tão meu...
A inocência, a irresponsabilidade e a importância do momento dominavam-me de forma tão intensa que não existia tempo para reflectir ou recear as consequências, fossem elas doces ou amargas.
Existiu tanto para contar e saborear que a única preocupação era não existir papel suficiente para sonhar e partilhar...
Meu Deus, como sonhava... Era mesmo especial, único de facto e tão singular onde não cabia a presunção nem regras, somente a realidade e a certeza de vencer! Vencer Sempre!!!
Acabei por construir a minha própria prisão por tanto desejar ser livre, independente e sim... Também vencer.
Luto pela mudança, pela singularidade e altruísmo, luto tanto que não consigo entender de que forma abandonei a minha pessoa e me transformei na pedra que hoje sou...
Irónico, não é??? Nascemos perfeitos, vivemos para atingir a imperfeição e morremos a tentar voltar ao ponto de partida, da perfeição mais pura e que sempre nos foi transmitida e proporcionada da forma mais natural.
Tinha tudo, lutei pelo nada e agora desejo ambos...
Julgo saber agora o que procuro mas espero não morrer amanhã, não que tenha medo mas somente não me apetece!
1 comentário:
:)
Deixas-me feliz.
Enviar um comentário